Os críticos do Governo Federal sempre põem em destaque o fracasso do ensino básico. Esta crítica é infundada, pois de acordo com a Lei 9.394/96, a Lei de Diretrizes Básicas, o ensino fudamental fica à cargo dos governos estaduais e municipais.
Estas mesmas pessoas que criticam, deveriam fazer uma isenta avaliação do ensino no Estado de São Paulo, governado pelo candidato da oposição à Presidência da República. Convém lembrar que os professores estão em greve. O motivo da greve são os baixos salários, que estão em 10º lugar no ranking nacional. E protestam com justa razão. Serra não quer diálogo e manda cortar o salário dos professores que estão em greve. Não há negociação. Só truculência.
Peguei emprestado do blog FBI onde vocês poderão ver maiores detalhes, dois gráficos que mostram a evolução dos investimentos do Estado de São Paulo em educação.
Este primeiro, mostra o orçamento da receita do Governo Estadual em educação comparada com a receita total do orçamento.
O segundo mostra o percentual, em relação à receita total aplicado em educação no Estado de São Paulo.
Como vemos, o importante para Serra são as privatizações e os pedágios cada vez em maior número. Na edição de abril, a revista Caros Amigos publicou um artigo de Marilene Felinto que diz:
"A “proposta curricular” da gestão Serra para a educação pública não passa disso: culpabilizar o professor pelo fracasso da política educacional cada vez mais perversa conduzida pelo tucanato em São Paulo. Para que gastar dinheiro com os pobres contratando professores por concurso público? Para que oferecer uma escola de qualidade aos filhos dos pobres? Certamente não é aos elitistas do PSDB que isso interessa. E ainda que caiba ao governo paulista avaliar seu professorado, ainda que fosse numa avaliação justa, e ainda que o professor tirasse nota zero, ainda assim a culpa deveria recair sobre os governos do PSDB em São Paulo e por aí afora: os professores que zerassem seriam os mesmos formados nas faculdades particulares de quinta categoria (faculdades para pobres), abertas feito barracas de camelôs na gestão do ex-ministro da Educação do governo Fernando Henrique, o hoje deputado Paulo Renato Souza. Nota zero mesmo é a esta gente."
Será este o governo que desejamos para o Brasil?