sábado, 31 de maio de 2014

O reis da natureza e dominadores da terra

Os vegetais são vistos por mim de uma forma diferente do que a maioria vê.

Os vegetais são seres superiores por várias razões.

A primeira por ter criado o mundo e formado os demais seres vivos, que foram cridos e moldados a partir de nossa primitiva forma de vida.

Em primeiro lugar, eles colocaram no mundo o invólucro de oxigênio através da quebra de moléculas provocadas pela sua respiração. Depois, dando origem a formas primitivas de animais que evoluíram e se encheram a terra que continua a ter como maior número de seres vivos os próprios vegetais.

Em seguida temos que admirar sua forma de reprodução, que tem uma profusão de artifícios sempre criativos, utilizando suas criaturas, os animais, como instrumento para a sua perpetuação. Os vegetais se utilizam de todas as formas de vida para a sua reprodução. Moluscos, peixes, insetos, répteis, aves e mamíferos se julgam donos do mundo mas só existem para a perpetuação dos vegetais, já que, direta ou indiretamente dependem deles para a sua alimentação e os cultivam garantindo sua perpetuação.

Chegamos à alimentação. Todas as outras formas de vida da terra dependem de outras formas de vida para sua alimentação. Todas as outras menos os vegetais, que se alimentam de terra, luz e água.

Assim, não temos como não admirar os verdadeiros dominadores da terra: os vegetais.

domingo, 4 de maio de 2014

Os recursos desperdiçados na Copa do Mundo de 2014

É recorrente a cobrança do direcionamento de desembolsos que, ao invés de serem feitos para a Copa do Mundo, deveriam ser revertidos para melhorar o atendimento à população. Muito justa a discussão, só que deveria ser conduzida de maneira prática, responsável e de forma tempestiva.

É clara a intenção política da discussão. E nossa imprensa assume, de novo, o papel de partido político agindo de forma dúbia e confundindo mais do que informando, deslocando responsabilidades, abrindo discussões atemporais e fazendo apologia à violência. E neste aspecto têm uma atitude dúbia: não abrem mão de se beneficiar dos lucros milionários do evento mas têm interesse em manter pauta negativa defendendo interesses corporativos em relação à política partidária.

A candidatura do Brasil à Copa do Mundo de Futebol foi uma reivindicação e comprometimento do país perante diversas outras nações. Se teríamos ou não o evento deveria ter sido discutido antes da candidatura. Uma vez decidida a aceitação do país como sede, não cabe mais discutir se vai ou não ter copa. O compromisso foi feito pelo país, por todos os cidadãos. A discussão de ter ou não copa é totalmente descabida.

Sempre que se noticia um fato trágico gerado por falha em sistemas públicos, de qualquer natureza, se argumenta que estão sendo gastos 26 bilhões de reais com a copa do mundo, o que poderia resolver a questão se destinados à área em discussão. Normalmente este argumento reflete a opinião de um apresentador de programas populares que ou é ignorante e desinformado ou está mal intencionado.

Com a afirmação acima, parece que se gastou 26 bilhões com a construção de estádios, o que não é verdade, já que esta cifra representa investimentos (e não gastos a fundos perdidos) públicos e privados para todas as obras necessárias para a construção de estádios e obras de infra-estrutura incluindo mobilidade (ônibus, trens, metrôs e melhorias de vias públicas), segurança, saúde, meio ambiente, cultura e comunicação. E o desembolso com infra-estrutura é 65% do total. As obras de infra-estrutura ficarão mesmo depois da copa do mundo.

Tentam também incutir a ideia que o copa  do mundo é um evento federal, quando na realidade os maiores beneficiados serão os estados e municípios que receberão a maior parte dos recursos obtidos através da copa do mundo.

Somente durante a copa serão gastos, somente em impostos, 18,1 (impostos federais, estaduais e municipais) dos 142 bilhões gastos pelos turistas. E aqui cabe a observação de que, se os turistas forem bem recebidos e tratados, teremos uma receita recorrente com o turismo. Se vítimas de ações hostis, nunca mais retornarão. Vemos que, ao fomentar de forma direta ou indireta manifestações hostis, estaremos expulsando a possibilidade do incremento ao turismo, prejudicando o país e não o governo federal.

O que deve, neste momento ser a preocupação da sociedade, é a destinação dos valores arrecadados com o fruto dos investimentos obtidos com o evento. Mas isto não vejo ninguém discutir. A nossa preocupação não deve ser sobre o leite derramado, mas com o cuidado necessário para que não se derrame o leite. Não adianta discutir sobre o que já ocorreu, mas devemos nos preocupar para que possamos colher frutos daquilo que cultivamos.

Veja aqui uma interessante discussão sobre o assunto.