quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Caminho inverso

A tecnologia de cisternas, desenvolvida no nordeste brasileiro para conviver com o clima do semiárido, começa a ser repassada para o Sul do País. Perto da fronteira com o Uruguai as estiagens estão cada vez mais freqüentes: oito secas em 11 anos. Nessa região, os períodos sem chuvas também tendem a ser cada vez mais longos, a atual já chega a seis meses. “Os moradores estão assustados com a mudança climática, que é bastante recente”, diz o coordenador-geral de Acesso à Água do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Igor Arsky.

Quem diria que um dia o nordeste iria exportar sua tecnologia para o sul? Estão sendo licitadas 6 mil cisternas para atender às regiões do extremo sul do Brasil, cada vez mais atingidas pela seca, um fenômeno natural que costuma atingir o nordeste mas agora atinge as regiões do sul. É  primeira vez que o programa contra secas é aplicado em outra região que não o nordeste.

No Nordeste, 470 mil famílias já receberam as cisternas destinadas a consumo humano, com a água coletada em telhados e capacidade para 16 mil litros. Isso é suficiente para uma família de cinco pessoas agüentar a seca. Em 2007, uma pesquisa com 4.189 domicílios rurais, atendidos ou não pelo programa, constatou as diferenças na qualidade de vida de quem tem acesso ao sistema. Agora o nordeste retribui a colaboração recebida dos irmãos do sul, no treinamento relativo aos cuidados com a coleta, o armazenamento e a conservação da água. Isto diminui o número de doenças provocadas pela contaminação se não houver cuidados com a água coletada.

Informações: SECOM

3 comentários:

  1. Saudações!
    Amigo ERICK:
    Realmente a notícia é interessante. O mais interessante disso tudo é que nesse intercâmbio todos saem ganhando. Afinal, em essência todos estão preocupados com o consumo saudável do precioso líquido e em especial com a saúde.
    Parabéns por mais uma excelente matéria!
    Abraços fraternos,
    LISON.

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  2. Saudações!
    Amigo ERICK:
    Realmente a notícia é interessante. O mais interessante disso tudo é que nesse intercâmbio todos saem ganhando. Afinal, em essência todos estão preocupados com o consumo saudável do precioso líquido e em especial com a saúde.
    Parabéns por mais uma excelente matéria!
    Abraços fraternos,
    LISON.

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  3. Parece ironia do destino, ver o povo tão sofrido pela seca, ir ao sul levar sua tecnologia, como consta no texto o extremo sul vem sofrendo com a escassez da agua.
    Muito boa matéria, bem interessante.
    Abraços forte

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