Ontem publiquei uma avaliação sobre o indicado pelo presidente Lula ao STF. Houve forte reação da imprensa contra a indicação e os argumentos utilizados eram muito fracos, pois as acusações eram baseadas apenas em argumentos preconceituosos. Ontem mesmo o Jornal do Brasil, o Portal Terra e a Folha de São Paulo encontraram argumentos mais consistentes para se contrapor à indicação. Este argumento, ao que parece, vai pesar mais na avaliação que o congresso irá fazer sobre o indicado. Não inseri este aspecto na minha publicação porque ainda não havia sido divulgado.
O magistrado José Antonio Dias Toffoli afirmou, por meio de sua advogada, que teve seu direito de defesa cerceado durante o processo movido contra ele no Amapá. Toffoli foi condenado nessa sexta a ressarcir os cofres do Amapá, depois que foram anuladas licitações que teriam como objetivo contratar sua empresa de advocacia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo Daniela Rodrigues Teixeira, advogada de Toffoli, a sentença foi proferida três dias antes de uma audiência que ouviria testemunhas de defesa, que poderiam comprovar que os serviços contratados pelo estado do Amapá foram efetivamente prestados. Toffoli recorreu para tentar a anulação da sentença, o que segundo a advogada suspende temporariamente os efeitos da decisão.
O ex-governador do Amapá João Capiberibe (PSB), acusado de favorecer Toffoli nas licitações por ¿interesses particulares¿, afirmou à Folha que a ação tem motivação política e que o julgamento foi acelerado para prejudicar a indicação do magistrado.
O presidente do STF, (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, comparou nesta sexta-feira as críticas feitas pela oposição à indicação do advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, para uma vaga na Corte às acusações “indevidas” que lhe foram dirigidas em 2002, ao ser indicado para o órgão pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Gilmar Mendes, que também exercia o cargo de advogado-geral da União na ocasião, minimizou as críticas que recebeu do PT à época, justificando que “havia uma disputa eleitoral em andamento” e que o partido não é mais o mesmo. “Era o PT da oposição, não o PT de hoje, da situação.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário