quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A guerra cibernética - Ataque contra a liberdade

Por ter mantido relações sexuais com duas mulheres suecas sem camisinha, o criador do site WikiLeaks, Julian Assange, agora enfrenta acusações de violência sexual e estupro, e aguarda preso sua possível deportação para a Suécia – país onde a denúncia foi feita, segundo o R7.
Todo o mundo sabe que o verdadeiro motivo da prisão de Julian foi a publicação de informações sigilosas que envolve as relações internacionais dos Estados Unidos. Já houveram outras divulgações que expõem os Estados Unidos e seus métodos. Esta perseguição à WikiLeaks e ao seu representante tem causado revolta. Mastercard e Visa tiveram seus sites atacados por hakers como reação à sua prisão sem justificativa plausível, já que me parece não ter havido crime na recente divulgação das informações entre os diplomatas americanos que estão sendo substituídos. Mais de 500 sites reproduzem informações do WikiLeaks.

Já houveram outras divulgações de fatos como documentos secretos dos Estados Unidos durante a guerra do Afeganistão e do Iraque. Diversas vezes a WikeLeaks recebeu o prêmio relativo a novas mídias e premiado também pela Anistia Internacional por denúncias de excessos e ações de terrorismo de estado.

A guerra está declarada e advogados peritos estão dizendo que o WikiLeaks provavelmente não violou nenhuma lei. Mas mesmo assim políticos dos EUA de alto escalão estão chamando o site de grupo terrorista e comentaristas estão pedindo o assassinato de sua equipe. Esta ação contra a liberdade de imprensa e contra a livre divulgação de fatos tem mobilizado muita gente em defesa destas liberdades. Muitos se calam, mas não podemos deixar que cerceiem a liberdade de informar e protestar contra atos contra a humanidade.

A Avaaz faz uma campanha contra esta tentativa de intimidação (veja aqui) muita gente se mobiliza. O que está em jogo é a liberdade. Todos nós devemos participar.

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