sábado, 11 de dezembro de 2010

Existe coerência em políticos?

A resposta inicial seria não. Mas às vezes, certas atitudes nos levam a crer que, se a afirmativa seria aplicável à maioria dos políticos, não poderíamos dizer que isto é uma regra geral.

Ontem, foi noticiado na Folha de São Paulo a recusa de Aurélio Miguel para assumir a Secretaria de Esportes do Município de São Paulo. E a alegação para a recusa foi a de que ele não trabalha com quem não tem palavra, já que em 2008 havia um acordo de governabilidade com independência entre os poderes e que o fato de ter sido convidado seria prova da interferência do executivo na eleição para a presidência da câmara municipal.

Não conheço Aurélio, mas sua trajetória mostra coerência, já que, como judoca, não participou das olimpíadas quando houve divergência com a direção da Confederação de Judô. Naquela época ele também não transigiu. Coerência parece ser uma das qualidades deste moço, que sacrifica projetos pessoais em nome de suas posições, seja na política ou no judô.

Parabéns, Aurélio. É bom pensar que existe coerência no meio político.

Nenhum comentário:

Postar um comentário