sábado, 29 de agosto de 2009

Cai juros de financiamento estudantil


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na última quarta-feira resolução que reduz a taxa de juros a ser aplicada nos novos contratos firmados com o Fundo de Financiamento ao Estudante de Curso Superior (FIES). O conselho reduziu a taxa para 3,5% ao ano. Antes, ela chegava a 6,5%. Segundo o assessor econômico do Tesouro Nacional, Mário Gouvêa, a medida não terá impacto fiscal.

Atualmente existem duas taxas que regem o Fies: 6,5% para os cursos em geral e 3,5% para licenciatura em cursos tecnológicos e medicina. Agora, todas os cursos terão a mesma taxa de 3,5%. “Em função no novo padrão da taxa de juros da economia brasileira, entendemos que é importante uma redução e equiparação do Fies a uma taxa de 3,5%, que contempla um incentivo importante para os alunos”, explicou o chefe da assessoria econômica do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt.

Qualidade
“Começamos a medir a qualidade da educação em 1995. Até 2001, ela só fez cair. A partir de 2003 inicamos uma reversão desses indicadores. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2001 chegou a 3,5 - essa era a nota da educação brasileira. Hoje, estamos em 4,2. É bom? Tínhamos que ter uma nota azul para estar numa situação mais confortável, chegar à nota 5 ou, então, melhor ainda, 6, que é a dos países desenvolvidos no mundo. Mas sair de 3,5 para 4,2 já é um avanço.”

Conferência Nacional
“O governo Lula foi o primeiro governo que convocou uma conferência nacional para tratar da educação. Estão acontecendo conferências estaduais em todos os estados até o final deste ano, para a grande conferência de abril, que terá a tarefa de discutir todas as questões relacionadas à educação e projetar metas para a próxima década. Portanto em 2011/2020, temos que ter um novo plano nacional de educação e avançar ainda mais do que pudemos avançar nos últimos dez anos, ampliando o acesso à creche e à pré-escola, ao ensino médio, à universidade, garantindo um ensino fundamental de qualidade.”

Analfabetismo
Em relação ao analfabetismo de crianças e jovens, temos uma situação muito melhor do que no passado. Se tomarmos quantos jovens brasileiros chegam ao 15 anos analfabetos, vamos verificar que esse indicador é inferior a 2%, o que significa dizer que estamos próximos de fechar a torneira do analfabetismo. Nossa preocupação agora é fechar a torneira mais cedo. Garantir que as crianças cheguem aos 8 anos, no máximo, plenamente alfabetizadas. Para isso, criamos um instrumento chamado Provinha Brasil, que permite ao professor aferir as competências de leitura e compreensão das crianças, a partir dos 6 anos, e garantir que elas obrigatoriamente tenham que estar no ensino fundamental. Estamos com 1,5 milhão de jovens e adultos em sala de aula se alfabetizando neste momento, no maior programa de alfabetização da história do País.”

Fonte: Informes PT

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