quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pedido de arquivamento à tentativa de censura e intimidação


O PSDB, revoltado com o que chamou de "crimes eleitorais", pediu ao Procurador Geral Eleitoral providências para apurar as fontes de financiamento, desvio de recursos e atos de improbidade com base em fontes fidedignas como a Revista Veja (pausa para gargalhar). Citam ainda reportagem da Folha de São Paulo, em que "blogueiros sujos" se reuniram com o candidato à Prefeitura de São Paulo,Fernando Hadad (PT-SP), que lhes pediu mas não obteve apoio formal para sua candidatura (mais gargalhadas).

Os argumentos dos revoltados tucanos, são que recursos públicos são "desviados" em prol de publicações e blogs. Foi citado o Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim e Advivo, de Luiz Nacif. O argumento baseia-se no patrocínio de empresas estatais, como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobrás. Com estes patrocínios, segundo a petição, tais meios de comunicação denigrem pessoas íntegras como o Ministro Gilmar Mendes quando veiculam informações sobre ele e o ex-senador Demóstenes, publicam discurso no qual José Dirceu pede apoio à UNE ou elogia o ex-ministro dos esportes Orlando Silva. Acredito que, na opinião deles, estes fatos constituem-se crimes.

O que eles chamam de desvios de recursos públicos, é a veiculação, em tais blogues, de propagandas de empresas públicas. Acredito que na opinião dos ilustres políticos daquela agremiação, as verbas publicitárias só podem ser destinadas a órgãos da imprensa que esculhambem com o governo ou membros da base governista, principalmente os que se associam ao crime organizado para invadir domicílio ou fazer chantagem em troco da não publicação de dossiês, defendendo aqueles que adquirem, sem licitação, suas publicações para distribuição gratuita em escolas e repartições públicas.

A resposta do Juiz, diante dos tais devaneios de tal petição, não pode ser outra a não ser pedir para arquivar tal despautério.

Mas acredito que o PSDB vá continuar a insistir na tentativa de censurar e intimidar os que deles divergem.

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