domingo, 30 de maio de 2010

O Pavão e o Urubu - O poder da gambiarra



Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:

 - Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.

O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:

- Que ave infeliz sou. A mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela:
Cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão...

Então cruzaram... E daí nasceu o peru: Que é feio pra chuchu e não voa!!!

Moral da história:

                 "Se tá ruim, não faz gambiarra que piora!"

sábado, 22 de maio de 2010

Renovação através da herança - será?


Vejo reportagem esclarecedora sobre a nova geração da democratização, onde herdeiros tomam como exemplo as ações políticas de seus pais. Se acessarmos reportagem recente do "Último Segundo" de 25 de abril deste ano, veremos o sugestivo título "Geração da redemocratização chega ao poder" nesta reportagem vemos que figuras como Antonio Carlos Magalhães Neto, ajudado por Efraim Filho se espelham no legado de seus antepassados para propor uma reciclagem política inspirados em seus próprios antepassados, em Ulysses Guimarães e Che Guevara. Não sei bem qual é o elo de ligação entre as figuras citadas, mas deve haver algum, pois nomes citados pelos bem-nascidos de famílias tão ilustres devem conhecer bem os meandros da política. E sei que bons exemplos não faltam.

Todos sabemos do apoio à ditadura militar e às ações inspiradas na lisura no trato das coisas públicas de figuras como ACM e Efraim Moraes, fonte de inspiração para esta nova leva de políticos que pretendem reciclar o cenário político nacional, alijando do poder os atuais governantes que desvirtuaram o que seus ascendentes fizeram e, no caso de Efraim (o pai), ainda fazem.

Vamos correr o risco de deixá-los tentar?