domingo, 6 de junho de 2010

Novo ataque à Petrobrás

Está no blog da Petrobrás, Fatos e Dados

Em virtude da intenção divulgada de efetuar uma oferta pública de ações e em atendimento ao que determina o art. 48 da Instrução CVM 400/03, a Petrobras se encontra em período de silêncio, e fica impossibilitada de prestar esclarecimentos ou discutir com o mercado e demais públicos de interesse qualquer tipo de informação relacionada à proposta de oferta pública de ações, até a publicação do anúncio de encerramento da oferta.
A Companhia continuará a divulgar ao mercado dados sobre o curso normal de suas atividades e informações sobre a oferta pública, nos termos da regulamentação aplicável.
A Petrobras nomeou nesta data os bancos Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Citi, Itaú-BBA, Morgan Stanley e Santander para atuarem como coordenadores globais da oferta pública de ações pretendida.

E em uma reação ao baixo desempenho do seu candidato nas eleições presidenciais, a Folha de São Paulo, aproveitando-se do impedimento da Petrobrás em se manifestar, desfere ataque à intenção de capitalização da Petrobrás na sua edição de hoje, 06/06/2010, já que está em votação no Senado, a proposta de capitalização da Petrobras. E o que pretende a reportagem, é a não aprovação da proposta.

Segundo a edição de 04/06/2010 do jornal "O Globo", a Petrobrás, cujas ações vêm subindo na bolsa, aproveitando a alta, nas últimas semanas, do preço do petróleo e a descoberta de novos campos petrolíferos brasileiros, dão a certeza do sucesso da operação de capitalização, tornando ainda mais forte a empresa que pretende investir 220 bilões de dólares entre 2010 e 2014, incluindo a região do pré-sal da bacia de Santos. A capitalização pretendida é uma das maiores operações realizadas no mercado de capitais do mundo inteiro e elevará ainda mais a Petrobrás no cenário mundial.

Se não hover a capitalização, será necessário negociar antecipadamente óleo ou captar recursos a preços mais elevados do que o que paga hoje a Petrobrás. 

Sabemos que a Petrobrás é hoje, graças aos investimentos efetuados, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, o que contraria os desejos néoliberais privativistas. E o ataque à Petrobrás visa atingir ao governo e, ao mesmo tempo, garantir, mesmo que remotamente, a possibilidade de privatização da estatal. Existe interesse em prejudicar o governo, mesmo que isto signifique prejuízo ao povo brasileiro.

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