quinta-feira, 1 de abril de 2010

Liberdade de imprensa e liberdade de expressão


Muito se tem falado e debatido sobre a liberdade de imprensa no Brasil.
A liberdade da qual se fala pode ser traduzida como liberdade para que a imprensa, assim entendida a meia dúzia de veículos de comunicação chamados de a "grande mídia" que dominam a difusão no Brasil defendam seus próprios interesses.
O filme mostra que esta liberdade de imprensa fere a ética profissional quando os fatos são editados de forma a privilegiar alguns e detratar outros.
Profissionais que se insurgem contra esta situação são demitidos ou transferidos como aconteceu com Armando Nogueira, quando se insurgiu contra a edição do debate Collor e Lula, de forma a privilegiar o candidato da Globo. Armando Nogueira foi parar na cobertura de esportes.
Assim aconteceu também em Minas Gerais, onde a imprensa era unânime quanto à gestão Aécio Neves.
O filme abaixo fala sobre as relações entre Aécio Neves, TV Globo e Estado de Minas. Filme produzido para a Current TV e exibido nos EUA e Inglaterra".


3 comentários:

  1. Olá Frank,

    Este tipo de censura "encapotada" deve acontecer um pouco por todo o mundo. São transferências de sector, trabalhos menos polémicos, trabalhos meramente administrativos e por aí diante. Os meios de comunicação social que deveriam ter uma posição isenta, tomam partidos e usam a sua influência para "tiranizar" excelentes profissionais.

    Abraços
    Luísa

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  2. Olá!

    Como jornalista posso afirmar que a isenção na imprensa brasileira (e mundial) está em extinção. Determinadas pautas são publicadas apenas com uma visão, ora orientada pela publicidade, ou por determinados grupos que estão no poder. O negócio é o jornalista está ciente que a no mercado hoje existe liberdade de empresa, e não de imprensa.

    Como fugir disso? Consumir informação de vários veículos, e não ficar refém de apenas de uma única linha editorial.

    Abraço

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  3. Wander: sempre acreditei na integridade dos jornalistas. Pincipalmente pessoas de teu quilate, que são dedicadas e íntegras, como você. Mas os jornalistas têm que viver, não é mesmo? Não os culpo.

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