domingo, 21 de junho de 2009

Oposição na Contramão


O que percebo é que a tão propalada “crise financeira mundial”, que a retrógrada oposição esperava que viesse para, finalmente, derrubar o Lula, vem para derrubar os entreguistas que querem privatizar o Brasil. Eles ficaram com ódio quando Lula disse que os efeitos no Brasil seriam insignificantes. Até agora eles, com o apoio dos “mestres” do PIG, dizem que a crise vai derrubar o Brasil e, por conseqüência, o governo.

A “ficha não caiu” e acho que nem vai cair para nossa retrógrada oposição. A crise foi provocada pela falta de controle sobre a economia de mercado. É necessário que haja equilíbrio, que haja uma força moderadora que imponha regras ao mercado. A idéia que o mercado se auto regulamenta é uma falácia. Faz parte da natureza humana almejar o poder total não importam os meios. Vemos que poucas corporações tentam dominam o mercado. Não havendo controle, haverá uma tal concentração de poder que fará com que estas corporações suplantem o próprio Estado. Neste caso, a crise de uma só empresa trará o caos.

O Brasil se tornou independente a partir do momento em que se livrou das garras do FMI e diversificou as exportações. A partir do momento em que se valoriza e fortalece empresas estatais, temos um certo equilíbrio de mercado e do fluxo financeiro. São necessários instrumentos que equilibrem as forças avassaladoras das grandes corporações e se estabeleça razoável nível de controle que modere o poder destas grandes corporações.

Enquanto isto, na contramão da tendência observada para combater a “crise financeira mundial”, os nossos experts pregam a desregulamentação e liberdade total ao mercado e às grandes corporações que os apoiam incondicionalmente.

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