domingo, 27 de janeiro de 2013

Fiscalização, democracia e educação - conexões


Desde o governo Collor, o Brasil vem se aperfeiçoando em termos fiscais. Hoje, com o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED - é possível fiscalizar tanto a cadeia de produção como a de distribuição. 
Os avanços do controle fiscal propicia segurança na arrecadação, possibilitando as reduções tributárias, pois onde todos pagam, se paga menos. Infelizmente a sanha arrecadatória de alguns estados que lideram a guerra fiscal impede um sistema isonômico da tributação do ICMS. Mas mesmo assim tivemos avanços através de normatizações. Nesta área precisamos avançar mais, com uma melhor distribuição da arrecadação, ainda prejudicada pela ação imediatista de alguns estados, que olham apenas para o curto prazo. 
Um mito derrubado nos últimos governos, latino-americanos nos mostrou que nem sempre a privatização é o melhor caminho. O Estado é capaz de gerir, ao contrário do que afirmavam os defensores do neoliberalismo. Prova disto são os avanços das estatais não só no Brasil,como em outros países latino-americanos. 
Não resta a menor dúvida que a educação é um investimento que propicia avanços tecnológicos capaz de melhorar o PIB. A renda per capta deve ser para todas as cabeças e não para a de alguns poucos privilegiados. Para isto os avanços da democracia devem ser assegurados e mantidos, bem como a inteligência fiscal hoje adotada e em franca evolução, evitando os tradicionais "jeitinhos" utilizados pelos fiscais que antes criavam dificuldades para vender facilidades. 
Sem o controle fiscal, os avanços democráticos e investimentos em educação, não teremos um país rico, teremos apenas pessoas ricas como era praxe até há poucos anos atrás.

Um comentário:

  1. Ótimo que o Pais esteja em evolução nesse quesito. E melhor é perceber que é possível o Estado gerir muito bem empresas publicas, desmistificando " a mão invísivel" como detentora das benesses na administração da economia!!!y

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