O governo enviou proposta para acabar com a greve na universidades federais que asegura reajustes pré-estabelecidos que pode chegar a 45% nos próximos três anos.
Os professores doutores recém ingressos na carreira com dedicação exclusiva, receberão salário de R$ 8,4 mil enquanto os que já estão na universidade no mesmo nível, terão o salário reajustado de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil e, ao longo dos próximos três anos, os professores titulares com dedicação exclusiva terão reajustes que elevará o salário de R$ 11,8 para R$ 17,1 mil.
A proposta, do jeito que está, segundo a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), não contempla todos os níveis de docentes, desde o professor graduado até o professor doutorado, mas apenas uma minoria. E o impasse persiste e a luta continua.
Enquanto isto, através de subsídios, o PROUNI e o FIES transfere para as instituições particulares, recursos públicos. Isto talvez explique o silêncio dos meios de comunicação à greve tão longa que conta com a significativa adesão dos professores.
Esperamos que seja feita uma nova proposta que atenda plenamente as reivindicações dos professores e que sirva de referência para as demais instituições de ensino.
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