Uma reportagem do jornal americano The New York Times afirma nesta terça-feira que diante da descoberta do petróleo da camada pré-sal o governo do Brasil está tentando "se distanciar de mais de uma década de cooperação próxima com companhias petrolíferas estrangeiras e exercer mais diretamente seu controle da extração".
O jornal afirma que tal iniciativa seria parte de uma "motivação nacionalista" do Brasil para aumentar o lucro advindo de suas reservas naturais e "cimentar sua posição como potência global". O "New York Times" diz ainda que essa tentativa de exercer maior controle pode, entretanto, acabar retardando o ritmo de desenvolvimento daquelas reservas.
Significa dizer que os americanos estão de olho nas nossas reservas petrolíferas com uma série de argumentações rebatidas pelo presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, que diz que o governo tem razão para limitar a participação estrangeira.
O que o Brasil quer com o pré-sal é a utilização destas reservas para alavancar investimentos sociais, incluindo saúde e educação. E este objetivo só será alcançado se a Petrobrás for a detentora do direito de propescção das reservas.
Dependendo do futuro governo, o destino das reservas estará selado. Ou será gerido pelo Brasil a favor dos barsileiros ou ficará em mãos estrangeiras. Tenho certeza que se José Serra for o presidente, deixará de existir a Petrobrás e as reservas do pré-sal estarão em mãos estrangeiras.
Tudo depende de nós.
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