O News of the World foi fechado. Acuados por acusações, investigações policiais e repercussão negativa sobre procedimentos anti-éticos, os empresários controladores da publicação anunciaram o fechamento da empresa, aparentemente com o propósito de enterrar o escândalo.
Entre as acusações, estão escutas telefônicas obtidas através de grampos telefônicos e invação de caixas postais eletrônicas. Em seu lugar ficará o The Sun, do mesmo grupo empresarial, o que significará uma enorme economia ao custo da demissão de centenas de funcionários.
As empresas jornalísticas se utilizam de "fontes" de informação para publicações. Quanto mais inéditas e impactantes, melhor, pois garantirá repercussão e impulsionará as vendas de informações. Por outro lado, é necessário credibilidade para que as informações tenham valor. Assim as fontes devem ser seguras e as notícias devem ter repercussão social. Quanto maior o número de interessados, melhor.
Todos sabemos que meios ilegais não devem ser utilizados. Mas existem outras formas de obtenção de informações que podem não ser éticas embora não criminosas...
Restam as perguntas:
Teria sido o fechamento um cerceamento à liberdade de imprensa?
Até onde o jornalismo pode ir para vender sua publicação? Quais os limites lícitos e éticos para a produção da informação?
A informação pode ser manipulada para atender interesses de qualquer natureza?