sábado, 30 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Polícia Federal divulga investigação sobre quebra de sigilo fiscal
Abaixo a transcrição da inquirição objeto da reportagem:
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sábado, 23 de outubro de 2010
Campanha Presidencial e Liberdade de Imprensa
"A Folha protocolou ontem no Supremo Tribunal Federal uma ação cautelar para tentar acessar o processo que levou a candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff à prisão em 1970, durante a ditadura militar (1964-85). A medida foi tomada pelo jornal por causa da falta de decisão do Superior Tribunal Militar, que suspendeu por duas vezes o julgamento de ação da Folha para acessar ao autos referentes à participação de Dilma em organizações da esquerda armada. Segundo Taís Gasparian, advogada da Folha, ao adiar a decisão, o STM "viola o direito da requerente de obter a necessária e urgente decisão que lhe permita ter acesso aos autos da ação penal". A Folha justifica a urgência citando a "atualidade do interesse público", já que a candidata pode se tornar a próxima presidente. Por isso, solicita acesso antes da eleição, para os leitores conhecerem o passado de Dilma. A Advocacia Geral da União, no último dia 19, pediu acesso à ação da Folha e suspendeu o julgamento..."
Qual seriam as verdadeiras intenções da Folha de São Paulo para ter acesso ao Processo em plena ditadura à condenação de Dilma? Será saudade dos tempos da ditadura quando a Folha colaborava com as autoridades militares e se tornou um dos maiores veículos de comunicação do país?
Na reta final da eleições, as grandes empresas de comunicação que se tornaram "grandes" durante a ditadura militar querem que Serra vença as eleições para garantir a "liberdade de imprensa" existente nos tempos da ditadura militar. A liberdade de veicular ou não aquilo que estas empresas querem e lhes convém sem concorrência.
A partir de 2012 a Globo perde direito do monopólio das transmissões (ou não) dos jogos do campeonato brasileiro de futebol. Os jogos são transmitidos pela Globo quando se encaixam na sua grade de programação. Quando não se encaixam, os torcedores não vêm os jogos já que a Globo tem o monopólio das transmissões. Daí o esforço em transformar o episódio da confusão durante a campanha de Serra em Campo Grande, Rio de Janeiro, em um ato pró Serra. Tudo indica que houve uma grotesca edição de imagens para justificar a manobra para acusar os eleitores contrários à eleição de Serra de ato de agressão veja o vídeo abaixo:
O que será que estas empresas querem dizer com "liberdade de imprensa"?
Liberdade de imprensa passa pelo direito de todos e não de alguns para transmitir fatos com liberdade e direito de diversidade. Não podemos considerar monopólio como um ato de liberdade. A colaboração com a campanha oposicionista nos leva a crer justamente na luta pela manutenção de monopólios da informação. Ao invés de se manifestar a favor de um candidato, a maior parte das empresas tentam se mostrar como isentas e democráticas como se mostravam nos tempos da ditadura.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
As verdadeiras intenções
De acordo com reportagem da Revista Veja, David Zylbersztajn, consultor de José Serra para a área de energia, condena veementemente a política de Lula na área de energia. Ele insinua (insinuações são o forte dele e da equipe dele) corrupção na Petrobrás. Talvez por experiência própria, quando gente de confiança de Serra se viu envolvida em negociatas como da Alston e do Rodoanel. Como sempre acontece, a mídia amiga que se transformou em partido político, em fonte de intrigas e fuxicos infundados, publica “denúncias” sem o mínimo fundamento sobre “desvios” de recursos pela Petrobrás, como já fez. Não importam os desmentidos, pois estes jamais serão publicados.
Mas quem é David Zylbersztajn além de ex-genro de FHC que foi presidente da Agência Nacional de Petróleo em seu governo na época na qual se realizou o primeiro leilão de reservas brasileiras entregues ao capital estrangeiro e que, ao mesmo tempo, assessora multinacionais de energia e a campanha de José Serra? Ele mesmo explica em seu sítio DZ negócios, que oferece a possibilidade de negócios com a “abertura” da indústria de energia no Brasil. Leia-se aqui que o que o assessor de Serra oferece é a possibilidade de intermediar “negócios” muito vantajosos com a extinção da Petrobrás, que seria loteada como foi a Vale do Rio Doce caso Serra consiga se eleger.
Não se enganem: Serra se traveste de paladino da tradição, família e propriedade (uma espécie de aiatolá tupiniquim) para, assim que eleito, continuar a entregar o Brasil às empresas estrangeiras. Só um cego não enxerga este fato: eleger Serra seria entregar o Brasil e os brasileiros aos investidores estrangeiros como se a nossa sociedade fosse mercadoria que beneficiará uns poucos em detrimento da imensa maioria de nosso povo.
Não se enganem: Serra se traveste de paladino da tradição, família e propriedade (uma espécie de aiatolá tupiniquim) para, assim que eleito, continuar a entregar o Brasil às empresas estrangeiras. Só um cego não enxerga este fato: eleger Serra seria entregar o Brasil e os brasileiros aos investidores estrangeiros como se a nossa sociedade fosse mercadoria que beneficiará uns poucos em detrimento da imensa maioria de nosso povo.
Fonte: Carta Maior e demais links no texto
domingo, 3 de outubro de 2010
Há 57 anos atrás surge a Lei Euzébio Rocha
Hoje, 03 de outubro, dia das eleições gerais no Brasil, é aniversário da sanção de uma importante Lei aprovada pelo Presidente Getúlio Vargas, a Lei 2.004, em 1953, revogada pela Lei 9.478/87 sancionada por Fernando Henrique Cardoso, que lutou muito para a anulação completa do monopólio do petróleo no Brasil.
A Lei foi criada por Euzébio Martins da Rocha e garantiu ao Brasil progresso e conquistas econômicas. Euzébio Rocha foi um dos fundadores do PTB em São Paulo.
Sabemos que de 1937 a 1945 o Brasil viveu uma ditadura chamada “Estado Novo”. E Euzébio Rocha, professor de matemática na Faculdade de São Paulo e diretor da secretaria da Justiça do Trabalho em São Paulo, no início da década de 40, quando convidado a fazer um discurso em homenagem à Getúlio Vargas exprimiu-se dizendo “que achava que as obras de Vargas eram daquelas que ultrapassam o julgamento de uma geração, eram obras gigantes, em que é preciso a perspectiva do tempo para uma análise geral; mas muita tristeza de saber que havia muita gente presa lutando pela liberdade”. E Getúlio o convidou a ir no palácio do Catete para conhecê-lo pessoalmente, já que admirou a forma sincera e autêntica com que se expressou. Assim teve início uma amizade baseada em respeito mútuo.
Ao final do “Estado Novo” Getúlio Vargas concedeu anistia e permitiu a organização de partidos políticos. Nesta ocasião nasceu o PTB. Conforme declaração do próprio Euzébio Rocha, “o PTB surgiu emergente de um processo sindical, de um processo ligado aos trabalhadores. Não como um partido sindicalista. Nunca foi. Era um partido que se ligava a algumas teses básicas defendidas sobretudo pelo presidente Getúlio Vargas e à sensibilidade do trabalhador de se aglutinar como força política, já que as transformações que se davam no país obrigavam a existência de estruturas partidárias atuantes. É assim que vai surgir realmente o PTB de São Paulo, integrado por homens como o Cardia, homens como o Vladimir, homens como o I'caro, que eram sindicalistas, ou homens como eu, que era professor de matemática e diretor da Justiça do Trabalho”.
O PTB conseguiu apoio de setores industriais de São Paulo, onde pessoas de visão como Antonio Ermírio e do presidente da FIESP, Devisate, viam na política de desenvolvimento industrial de Getúlio Vargas a opção de desenvolvimento necessária para o Brasil. Mas haviam os que defendiam o retrocesso. A UDN lutava pela volta da economia baseada exclusivamente na agricultura. Ainda de acordo com Euzébio Rocha, “Volta Redonda, como Petrobrás, foram empresas estatais não-estatizantes, porque elas abriram a grande perspectiva do desenvolvimento da iniciativa privada. De modo que eles sentiram perfeitamente que, se houvesse uma vitória imediata daquele antigo grupo ruralista de São Paulo, é evidente que seriam tomadas medidas contra o processo de industrialização que os beneficiava. De modo que em um certo momento somou-se um certo interesse do desenvolvimento industrial com a perspectiva de resguardo dos trabalhadores”.
A campanha pelo monopólio do petróleo - O petróleo é nosso! - tinha defensores famosos como Artur Bernardes e os generais Horta Barbosa e José Pessoa. Inimaginável o desenvolvimento do Brasil com a exploração do petróleo pela Standar Oil, em uma situação onde o câmbio era de U$ 1 para Cr$ 1.300,00 a Cr$ 1.400,00 e com importação de subprodutos do petróleo que iam desde o asfalto até o óleo diesel e gasolina. Foi com a visão de futuro que se propôs a Lei 2.004 de 1.953. Uma Lei que garantiu ao Brasil a criação de uma empresas que hoje é das maiores petrolíferas do mundo com a recente capitalização recorde e a descoberta de novas jazidas, o que só foi possível com a iniciativa da Lei que tornou o petróleo monopólio e que permitiu a criação da Petrobrás.
Fonte: FILHO, Euzébio Martins da Rocha. Euzébio Rocha
(depoimento,1984).
Rio de Janeiro, CPDOC, 1991. 94 p. dat.
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